A negociação estava avança entre o Partido dos Trabalhadores e o União Brasil para acordo nacional entre as siglas em torno do apoio ao candidato à presidência Luís Inácio Lula da Silva já no primeiro turno. No entanto, travou na insistência do petista e senador Jaques Wagner de não ceder na principal demanda da ala do antigo DEM no partido: retirar a candidatura do PT na Bahia, onde ACM Neto é candidato.
Fontes do comitê de Lula e também do União Brasil confirmam a jornalista Andréia Sadi que as conversas estavam adiantadas entre os partidos – mas travou exatamente no impasse do palanque da Bahia.
Segundo a jornalista, Neto, que é um dos principais líderes do partido, deixou claro em conversas com interlocutores de Lula que a negociação só iria para frente se a questão da Bahia fosse resolvida. Contudo, o PT precisava do aval de Jaques Wagner – que não topou.
Nos bastidores, de acordo Andréia Sadi, uma ala do comitê Lula-Alckmin vê a estratégia como um “desastre” e afirma que o apoio de um partido como União Brasil ainda no 1º turno, especialmente por conta do fundo partidário bilionário, poderia facilitar a eleição de primeiro turno que Lula tanto quer.
Agora, afirmam, só se Ciro Gomes (PDT) saísse da disputa – o que ninguém acredita que acontecerá, pelo menos até a última atualização do blog da Andréia Sadi.
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