A taxa de desemprego no Brasil ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, menor taxa para o período desde 2015, quando foi de 8,3%, informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (30). Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A falta de trabalho atinge 10,6 milhões de brasileiros.
O número de pessoas ocupadas atingiu 97,5 milhões, o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. “Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano”, destacou o IBGE.
“Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas ”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.
A taxa de informalidade ficou em 40,1% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais), contra 40,2% no trimestre anterior e 39,5% no mesmo trimestre de 2021.
Já o rendimento médio real do trabalhador foi de R$ 2.613, apresentando estabilidade estatística frente ao trimestre anterior (R$ 2.596), mas ainda é 7,2% menor do que o registrado no mesmo trimestre de 2021 (R$ 2.817).