A superlotação do Hospital Geral de Vitória da Conquista (HGVC) é frequentemente noticiada em meios de comunicação da cidade. O problema que poderia ser resolvido com a devida reforma e ampliação do equipamento, que atende a mais de 80 municípios da região e norte de Minas Gerais, não acontece como esperado e pacientes são alocados em corredores.
Sem tem a quem recorrer, uma munícipe está preocupada com a vida do pai. Submetido a uma cirurgia, o seu genitor está numa maca em um corredor lotado, ao lado de um equipamento de emergência contra incêndios. “O meu pai fez uma cirurgia e está no corredor lotado faz horas”, desabafou a jovem. “Em uma maca destruída na qual os ferros estão pegando nas costas dele, machucando. É difícil, viu”, acrescentou.
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Atualmente a População Estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 343.643 pessoas, porém o número de cadastros no SUS é mais que o dobro. Por ser um polo regional, a estrutura hospitalar da cidade é requisitada gerado superlotações.
Em março deste ano, o governador Rui Costa, do Partido dos Trabalhadores (PT), inaugurou na cidade o novo Hospital Afrânio Peixoto, antes psiquiátrico, e ampliação no HGVC, mas a superlotação permanece colocando em evidência o caos na saúde.