O deputado federal Arthur Maia, do Democratas da Bahia, afirmou nesta sexta-feira (20) que o ex-prefeito de Salvador e pretendente ao governo do estado da Bahia na próxima eleição, Antônio Carlos de Peixoto Magalhães Neto, ACM Neto, nada tem a ver com o avó ACM.
A declaração do parlamentar partiu após ele publicar em rede social uma postagem classificando como “presente de grego” e “que mal terá feito o povo de São Paulo” para “merecer” o deputado federal Rodrigo Maia (Sem partido-SP), que foi nomeado secretário de Projetos e Ações Estratégicas do governo de São Paulo.
Segundo Arthur Maia, Rodrigo Maia não tem vínculo com São Paulo e foi nomeado secretário na gestão de João Dória porque não tem “clima” para fica na Câmara dos deputado. “Sem clima para ficar na Câmara dos deputados, Rodrigo Maia, sem nenhuma vinculação a São Paulo, foi ser secretário de Dória”, disse e acrescentou questionando a nomeação não ter ocorrido no estado do Rio de Janeiro. “Por que será que o seu amigo e prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, não quis aproveitá-lo na prefeitura do Rio?”, indagou.
No entanto, chamou a atenção o comentário que um homem afirmando ter uma foto dos dois deputados abraçados após a eleição que definiu Rodrigo Maia presidente da Câmara Federal. “Eu tenho uma foto sua abraçado com ele assim que ele foi eleito presidente da Câmara”, disse.
Em seguida, Arthur Maia reconheceu o ato, mas disse que “errou” ao abraçá-lo e, também, em ter “votado nele para presidente da Câmara”.
A confissão foi rebatida pelo rapaz, que disse acompanhar a trajetória política do deputado desde a infância, afirmando que o parlamentar “não tem lado” e “sempre está do lado de quem mais convém”. E acrescentou relatando um suposto discurso de Arthur Maia na cidade de Serra do Ramalho, na Bahia, em oposição ao finado ex-governador Antônio Carlos Magalhães. “Lembro muito bem de um discurso do senhor em Serra do Ramalho-BA dizendo ‘lutamos para livrar a Bahia dos coronéis’ em referência a ACM, agora estás abraçado com ACM Neto”, disse avaliando que caso Lula seja eleito o deputado fará parte do seu governo. “Lula voltando na próxima eleição estará na base dele também”, acrescentou.
Arthur Maia então amenizou o ato, explicando que foi oposição a ACM como também aos governos do Partido dos Trabalhadores na Bahia desde o governo Jaques Wagner e que teria “ódio” se tivesse transferido a desavença com o “velho ACM” para ACM Neto pois “é uma figura que não tem nada a ver com o avô”.
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