Após audiência de custódia, o juiz decidiu pela manutenção da prisão preventiva do casal Oliveira. O receio dos investigadores é da possibilidade de ocorrência de novos crimes, caso os investigados fiquem em liberdade. Com isso, Claudia será levada para o presídio de Teixeira de Freitas e Robério para o de Eunápolis. O outro envolvido, preso em Vitória da Conquista, será encaminhado para o presídio do município.
Em entrevista ao Bnews, antes da audiência de custódia, o advogado João Daniel Jacobina, representante dos Oliveiras, classificou a situação como “absurda e inusitada”, baseada em “fatos antigos” que não justificariam a medida. O defensor afirma que o pedido de prisão foi solicitado no ano passado e deverá ingressar com um Habeas Corpus.
“A situação que justificou a prisão traz fatos antigos. Não se pode pegar fatos antigos e trazer para o’tempo presente para justificar uma medida cautelar como essa”, avaliou. Ele não soube informar se a PF também realizou algum tipo de busca e apreensão de documentos ou quaisquer outros tipos de materiais na residência dos ex-prefeitos.
Jacobina lamentou a situação. “Vivemos um momento de banalização das prisões preventivas. O que deveria ser uma exceção, somente após o sujeito ser julgado e condenado, virou regra. Há uma banalização, mas vamos lutar para resolver isso o quanto antes”, concluiu.