O vice-prefeito de Eunápolis, Wanderson Barros, do União Brasil, recorreu à justiça para receber salário. Na última sexta-feira (21), ele utilizou redes sociais para denunciar que teve o salário suspenso pela gestão da prefeita Cordélia Torres, também do União Brasil. Os dois estão rompidos.
De acordo o vice-prefeito, que é advogado, o valor deixou de ser pago desde o final do ano passado. No vídeo divulgado no Instagram, Barros contou que pediram para que ele procurasse o gabinete da prefeita para obter esclarecimentos, o que ele se negou a fazer, afirmando que o salário não é um favor, mas um direito adquirido.
O atraso, segundo ele, tem lhe causado momentos difíceis, pois está sem fonte de renda, uma vez que quando aceitou concorrer ao cargo teve que deixar a Advocacia, já que a vice-prefeitura exige exclusividade.
Desde que a chapa foi eleita, em 2020, o vice-prefeito alegou que não teve espaço na gestão, sequer conseguia contato com a prefeita. Rompido, Barros chegou a ensaiar a permanência no grupo, com apoio ao ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, para o governado da Bahia, mas mudou de ideia e migrou para a oposição, do candidato Jerônimo (PT), além de participar da campanha de Lula (PT) e da candidata a deputada estadual Cláudia Oliveira (PSD). Os três eleitos. A prefeita Cordélia Torres marchou ao lado de ACM Neto (União Brasil) e do ex-presidente Bolsonaro (PL).