O sindicato dos professores de Eunápolis (APLB) decidiu declarar greve da categoria nesta terça-feira (19), apesar do reajuste concedido prefeita Cordélia Torres, do União Brasil, ainda a ser votado na Câmara Municipal, que é acima do Piso Nacional de R$3.845.
A reivindicação da categoria é por um piso ainda maior do que os R$4.201 para professor nível 2 defino pela gestão municipal após sucessivas reuniões com representantes dos professores.
Em comunicado, a Secretaria de Educação de Eunápolis, afirma que a greve não tem justificativa legal, já que a gestão municipal sempre dialogou com a categoria, vem cumprindo a lei nas questões de direitos trabalhistas, reconhecendo e valorizando a categoria.
E salientou que o movimento prejudica o processo de aprendizagem de aproximadamente 20 mil alunos da rede municipal, retardando o ano letivo, logo agora no período de retorno das aulas 100% presenciais, após dois anos de restrições devido à pandemia.
A nota acrescenta que o município já encaminhou para a Câmara de Vereadores a proposta salarial acima do piso, sendo um dos maiores salários da Bahia e região.
Em Porto Seguro e Feira de Santana a questão foi decidida na Justiça, que decretou a greve ilegal.