As arrumações para as eleições municipais do ano que vem estão tomando o ponta pé inicial. Em Salvador, todo mundo está de olho na possível migração do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) para o Partido dos Trabalhadores (PT). Suposta movimentação que a cada dia ganha mais intensidade para disputar a prefeitura da capital baiana. No entanto, o presidente do PT na Bahia, Éden Valadares, esclareceu em nota divulgada nesta sexta-feira (9) que a legenda considera Geraldo Júnior (MDB) e José Trindade (PSB) ‘companheiros de caminhada’, mas ambos não estão no horizonte do partido para filiação. Em outras palavras, os dois nomes estão no páreo da sucessão municipal, mas concorrendo pelas atuais siglas. Segundo o dirigente, se o candidato a prefeito em Salvador for do PT será alguém “orgânico, petista de carteirinha”
“Não está no horizonte do PT convidar liderança política de partido aliado. Nosso vice-governador Geraldinho é um aliado importantíssimo do MDB, José Trindade é um gestor do PSB, do partido de Lídice da Mata e do vice-presidente Geraldo Alckmin, companheiros de caminhada”, disse Éden.
De carteirinha, Éden Valadares avalia que o “PT não está obrigado nem proibido de ter candidatura em Salvador”, mas se a escolha do grupo for por um nome da legenda a chapa será liderada por um quadro orgânico, tradicional. “Será alguém orgânico, petista de carteirinha, com a responsabilidade de apresentar a opinião e o programa do PT”, concluiu.
De acordo com o dirigente, a sigla apresenta nomes nas cidades com previsão e dois turnos, como Feira de Santana, Vitória da Conquista e Camaçari, “por entender que a alternativa de poder nessas cidades é o PT”, mas a definição da estratégia eleitoral da base do governo estadual não será somente da direção petista.“Isso vai depender da opinião do Conselho Político dos Partidos aliados, que tem no governador Jerônimo Rodrigues sua principal liderança. É Jerônimo que vai dar o tom e o ritmo dessas definições”.