A prefeita de Vitória da Conquista, Sheila Lemos (DEM), esvaziando o ego exacerbado de alguns integrantes ou ex-integrantes do governo causou um certo zumbindo nesta semana na cidade.
Após o passamento do falecido prefeito do município Herzem Gusmão, a vice-prefeita assumiu o cargo falando em manter o grupo e o plano de governo de Herzem. No entanto, algumas decisões dela foram de encontro à sua fala quando, por exemplo, passou a dar mais visibilidade à oposição esquecendo-se da base que o elegerá e descartando compromissos firmados por Herzem. O que causou repercussão não só na cidade, mas como em todo o estado.
A repercussão sensibilizou Sheila que buscou, comedida, a escutar alguns aliados, assim como fez com a oposição. A atitude acalmou, momentaneamente, o campo da situação. Até que na última sexta-feira (28) em diante, exonerações e mudanças voltaram ao noticiário e bastidores da política conquistense.
Acostumados a ter demasiada visibilidade midiática e participação nas decisões da gestão (excesso de poder desnecessário), circunstancia que afagava o ego de alguns sedentos por muito prestígio e poder, tiveram na prefeita Sheila Lemos um grande choque de realidade: a limitação das suas participações às competências de suas funções.
Diante disso, sussurros transvertidos de questionável modéstia ecoaram na cidade nesta semana. Parece que ainda não perceberam que a prefeita não precisa massagear o ego de ninguém e nem gosta de puxa-sacos na barra da sua saia.