Em seu oitavo mandato consecutivo como vereadora em Vitória da Conquista, Maria Lucia Santos Rocha, Lúcia Rocha (MDB), é considerada nos bastidores político da cidade como a principal aposta do partido no sudoeste do Estado para estrear em um assento na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a partir de 1 de janeiro de 2023.
No entanto, o partido tentará alinhar (convencer) o vereador e presidente da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), Luís Carlos Dudé, a optar por disputar uma vaga na Câmara Federal. Tarefa nada fácil.
Segundo informações, a decisão isolada de alguns membros do partido em lançar Dudé sem votação interna não caiu bem entre os filiados. Com a não unidade, Dudé cogita até sair do MDB e migrar para o DEM, dizem as fontes, para concorrer a ALBA. Além de Dudé, o presidente municipal do MDB, Lucas Batista, poderá deixar o cargo. A decisão pode partir do próprio Lucas, como um ato de sobrevivência no efêmero cenário político, ou do partido.
A vontade do partido, tudo indica, é manter a casadinha puro sangue: Dudé Federal e Lúcia Estadual. Contudo, na atmosfera do ambiente político a candidatura de Lúcia à ALBA é considerada mais espontânea. Inclusive pela consolidação nas urnas. Por isso, foi apelidada de “estoura urna”, em especial nas eleições municipais. Na eleição de 2018, Lúcia obteve 26.130 votos para deputada federal. Já nas eleições municipais aparece figurando entre os mais votados. Veja:
- 1996 com 3.023 votos (1ª colocada);
- 2000 com 2.675 votos (3ª colocada);
- 2004 com 4.966 votos (1ª colocada);
- 2008 com 4.484 votos (2ª colocada);
- 2012 com 4.122 votos (1ª colocada);
- 2016 com 3.784 votos (1ª colocada);
- 2020 com 4.104 votos (1ª colocada).