A taxa de desemprego registrou uma redução para 8,3% no trimestre móvel que terminou em maio de 2023, o que representa uma diminuição de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2022 a fevereiro de 2023 (8,4%). Essa é a menor taxa de desemprego para um trimestre encerrado em maio desde 2015, quando também atingiu 8,3%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população desocupada ficou em 8,9 milhões de pessoas, queda de 3% em relação ao trimestre anterior e de -15,9% se comparado ao mesmo período de 2022. O número de pessoas ocupadas, de 98,4 milhões, ficou estável na comparação trimestral e cresceu 0,9% no ano.
O contingente de pessoas ocupadas (98,4 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e cresceu 0,9% (mais 884 mil pessoas) no mesmo trimestre de 2022.
Na quinta-feira (29) o Ministério do Trabalho anunciou a criação de 155.277 vagas com carteira assinada em maio, resultado de 2.000.202 admissões e de 1.844.932 desligamentos. Apesar do saldo positivo, o número foi 44% menor que o verificado no mesmo mês do ano passado, quando foram criadas 277,7 mil vagas.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostraram também que de janeiro a maio, o saldo de empregos criados é positivo em 865.360 vagas, resultado de 9.968.329 admissões e 9.102.969 desligamentos. Nos 12 meses até maio foram criadas 1.783.713 vagas formais, com 22.853.069 admissões e 21.069.356 demissões.