Prefeituras estão aderindo ao serviço de capina elétrica para controlar a vegetação indesejada nos perímetros urbanos. A tecnologia eficaz de combater ervas daninhas sem a necessidade de herbicidas substitui métodos convencionais e pode ser aplicado nas calçadas, entre paralelepípedos, margens das ruas, estradas e rodovias, terrenos não edificados, áreas industriais etc.
O equipamento libera descargas elétricas de alta tensão durante 1 a 5 segundos aos passar pelas plantas, por meio de uma “vassoura metálica” – eletrodos metálicos flexíveis – atingindo folhas, caules e raízes das ervas que em até 72 horas estarão mortas. A ferramenta se adaptam bem a qualquer superfície (por exemplo, asfalto, cascalho ou pedras de pavimentação), garantindo um ótimo contato com a vegetação e, portanto, eficiência.
Além de eliminar as ervas daninhas no momento da aplicação, também retarda novos crescimentos. A medida que o composto orgânico das plantas mortas permanecem no local, a superfície do solo permanece sombreada e novas sementes não encontrarão espaço para germinação.
Assista ao vídeo da máquina em operação clicando aqui.
O processo é repetido com um intervalo entre operações de aproximadamente 90 dias, e oferece um custo até 50% menor em relação a outros processos. Além disso, até 20x mais rápido que outros métodos de capina.
Prefeituras do Sudoeste e Sul da Bahia já investem na tecnologia – A capina elétrica é realidade em ruas e bairros de Boa Nova, e será iniciada em breve em Jequié, ambas cidades no Sudoeste do Estado. A tecnologia também ganhou às ruas de Ibirataia, no Sul. A economia para os cofres dos municípios é estimada em 5 a 10 vezes por custo/hora. Boa Nova é administrada por Adonias Rocha, e Ibirataia por Ana Cleia dos Santos Leal, gestores do Partido Social Democrático (PSD). Jequié sob a direção de Zé Cocá, do Partido Progressista (PP).