O Movimento Democrático Brasileiro se organiza para espalhar o nome da senadora Simone Tebet (MDB/MT), pré-candidata à Presidência da República, na Bahia. Os jovens líderes Nestor Neto (MDB Afro) e Anderson Rocha (MDB Diversidade), estiveram com o presidente estadual Alex Futuca (MDB/BA) para conversar sobre esse assunto.
A senadora planeja começar, na segunda semana de Março, um tour por estados brasileiros para encontros políticos regionais. E deve vir para a Bahia, mas sem data definida até o momento.
SUA TRAJETÓRIA POLÍTICA
Formada em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Direito do Estado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Simone Tebet é natural de Três Lagoas (MS) e é fruto da política local.
A senadora teve como principal auxiliador político o pai, Ramez Tebet, que foi governador do estado do Mato Grosso do Sul, prefeito de Três Lagoas e também senador da República.
Antes de concorrer a um mandato eletivo, Tebet atuou por 12 anos como professora universitária em universidades diversas, como a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Também foi consultora técnica jurídica e diretora técnica legislativa da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul.
Tebet foi eleita primeiramente como deputada estadual do MS, onde atuou entre 2002 e 2004. Decidiu concorrer às eleições à Prefeitura de Três Lagoas em 2004, sendo a primeira mulher eleita para o cargo com cerca de 66% dos votos. Conseguiu a reeleição à Prefeitura em 2008.
Nas eleições de 2010, foi eleita como vice-governadora do Mato Grosso do Sul na chapa de André Puccinelli, cargo no qual permaneceu até 2015, quando saiu do Executivo estadual para assumir o primeiro mandato de senadora do MS.
Com atuações em diversas comissões ao longo dos anos como senadora – o mandato de Tebet, por durar oito anos, será encerrado em 2023 –, em 2019, concorreu dentro da bancada do MDB para disputar a presidência do Senado, mas o nome escolhido foi o de Renan Calheiros (MDB-AL).
No mesmo ano, Tebet foi eleita como a primeira mulher a presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, posto que exerceu até o fim de 2020.