O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, do Partido Social Democrático (PSD), afirmou em entrevista nesta segunda-feira (31) ao programa UP Notícias, da Rádio UP, de Vitória da Conquista, que será exigido a todos o comprovante de vacinação contra o Covid-19 ou, como alternativa aos não vacinados, a apresentação de exame RT-PCR com resultado máximo de até 72 horas para ter acesso às dependências do poder legislativo do estado de Bahia.
Dos 63 deputados da AL-BA, Talita Oliveira, do Partido Social Liberal (PSL), é a única parlamentar não vacinada e terá que se submeter às regras igual a qualquer cidadão, revelou o deputado. “A exigência vai ser para todos. Pelo conhecimento que tenho, apenas a deputada não foi vacinada. Vai ter que apresentar, a gente não pode obrigar que se vacine, agora vai ter que apresentar o RT-PCR, que é o exame que tem validade por 72 horas. Ninguém terá acesso. A gente tem que respeitar o direito de cada um, mas quem não acredita na ciência também não vai poder contaminar os outros”, disse.
Adolfo Menezes destacou que a decisão de exigir o “passaporte da vacina” foi construída coletivamente com membros que compõe as atividades administrativas e parlamentares – a Mesa Diretora. “Vai ter que respeitar às regras que não foram tomadas pelo presidente. Todas as regras tomadas em minha presidência eu divido com a mesa diretora, com os líderes, hoje mesmo falei com o deputado Sandro Regis, vice-líder do bloco da oposição, deputado Rosemberg, líder do bloco da situação, então as decisões são compartilhadas. Então todos concordam e a gente respeita àqueles que não querem tomar, mas você está vendo que em todos os lugares, as universidades, orgãos públicos… Todos os lugares estão sendo exigido o certificado da vacina, que é a única forma que a ciência mostrou e está mostrando todos os dias que é a única forma da gente se proteger e voltar a normalidade. “, reforçou.
Ainda na entrevista, o deputado disse que as atividades da AL-BA serão retomadas amanhã, terça-feira (1°), ainda de modo semipresencial e com público reduzido no plenário em razão da variante Ômicron. “A gente esperava que agora no início de 2022 a gente voltasse totalmente presencial, mas em virtude dessa nova variante, a Ômicron, todo mundo está assistindo a contaminação absurda de milhões de pessoas […] então a partir de amanhã, infelizmente, não iremos voltar como a gente imaginava, totalmente presencial, mas todos os setores continuam funcionando com regramento“, disse.