Falta de médicos, de medicamentos e unidades de saúde precárias são algumas das queixas da população de Porto Seguro e, frequentemente, objeto de denúncias de vereadores, inclusive da base governista do prefeito do município Jânio Natal Andrade Borges, do Partido Liberal, como é caso do vereador e médico Anderson Ricelli, do Podemos. “Lamentável caos na saúde”, considerou o vereador em áudio veiculado na internet.
Como medida para atrair os profissionais de saúde, a Câmara de Vereadores do município aprovou em Sessões Extraordinárias, durante recesso nos dias 11 e 13 de janeiro do ano corrente, a Lei municipal n° 1737/22 de autoria do executivo, sancionada na última sexta-feira (14), que aumenta a remuneração dos médicos do programa de Estratégia da Saúde da Família (ESF) para R$ 12mil, e jornada de 40 horas semanais.
Outro questionamento que está rodando no município foi feito pela principal figura de oposição ao governo Jânio Natal, o ex-prefeito do município José Ubaldino Alves Pinto Júnior, que utilizou as ondas sonoras da Radio Porto Brasil FM para questionar os valores pagos na aquisição de medicamentos pelo município, que segundo levantamento realizado por ele passa da cifra de R$ 15 milhões, enquanto, por outro lado, a realidade é a falta desses remédios em unidades de saúde.
Os decretos recentes trazem ainda a efetivação de Antônio Miguel Ballejo à frente da Secretaria de Saúde. Ballejo já ocupava a função, interinamente, desde a saída da médica Raíssa Soares, em outubro de 2021, que justificou dedicar o tempo para a construção da sua caminhada política com vistas às eleições deste ano.
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